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terça-feira, 1 de junho de 2010

O Vale dos Anjos o Torneio dos Céus - Capítulo 2: A lembrança - Parte 1

Boa Noite leitoras e leitores!

Primeiramente desculpe o atraso de algumas horas, mas realmente essa semana está corrida. Recebi o livro revisado da editora e posso afirmar que ficou muito bom! Agora só falta a diagramação e capa para o tão esperado lançamento!

Gostaria de agradecer aos acessos que já passam de 5.200!! Realmente só tenho a parabenizar a todos pelas leituras!

Bom como eu havia prometido segue a primeira parte do segundo capítulo do meu livro que será publicado agora no próximo mês. Espero que gostem!

Aguardo comentários!



Dimítris abriu os olhos... Era uma manhã bem fria e ele estava deitado em um sofá de hospital. Estranhou tudo aquilo, pois se lembrava apenas de estar em seu carro naquele cruzamento. Por que, afinal, estaria agora em um sofá e não numa cama? Por um momento ele acreditou na pequena chance de estar vivo, mas, ao olhar melhor, ele viu seu falecido pai em um sofá, os cabelos brancos maltratados e tão compridos quanto os seus, a feição velha e castigada da idade, os olhos azuis que sempre demonstravam seu olhar paterno e carinhoso, mas que agora mostravam uma cara de desespero, apenas aguardando uma resposta... Mas ele logo se alterou quando a médica lhe deu a notícia:
— Ele está bem, vai sobreviver. Você o trouxe a tempo.
Dimítris, ainda sem entender direito o que se passava, decidiu falar com o seu pai:
— Pai, pai, o que o senhor faz aqui?
No entanto, todo o desespero e euforia do grego eram em vão, pois era como se ele não estivesse ali. Então, ele resolveu seguir seu pai, que foi em direção a um quarto. Ao aproximar-se do cômodo, percebeu que estava no Hospital Alexandra, em Atenas, um hospital muito conhecido e respeitado. Dimítris caminhou até chegar ao berçário, e, para seu espanto, ele não localizou sua mãe. Para piorar ainda mais a situação, viu um bebê ao longe e logo entendeu: aquele bebê no berçário não era outro senão ele mesmo. Ele havia voltado ao momento de seu nascimento.
Confuso e sem saber definir se tudo aquilo era ou não um sonho, ele preferiu não conferir e saiu correndo. Nesse período, percebeu que não precisava abrir a porta para se deslocar para o próximo ambiente, e isso fez com que ele compreendesse a sua situação; naquele momento, lágrimas molharam todo o seu rosto, afinal, a esperança havia se esvaído com a mesma rapidez com que viera. Rendido à situação e sentindo-se imensamente frustrado, a única coisa que conseguiu fazer foi correr, correr sem qualquer direção ou lugar em mente. De repente, ele se viu em um campo de futebol, com algumas pessoas na plateia. Na imagem, ele se viu jogando. Ele parou e procurou se lembrar o que fazia naquela situação e o que viria a seguir para ter se lembrado naquele momento: Ele ainda era um garoto que gostava de Ana, sua colega de sala, e aquele jogo era como uma disputa entre ele e seu rival da escola, Alexpoulos. Dimítris tentou avisar a ele mesmo para não jogar, pois, como recordou, naquele jogo ele brigaria com o outro rapaz e, consequentemente, seria expulso da escola, ato que traria imenso desgosto a seu pai, que tanto se esforçava para dignamente pagar um bom estudo ao filho. Todavia, o que ele viu foi a mesma cena que presenciou em vida, exceto por uma diferença: na arquibancada, um senhor olhava fixamente para ele, não para o Dimítris criança, mas sim para o que estava morto. Naquele instante, o grego tentou se aproximar do homem que o observava, aquele senhor misterioso que usava uma túnica com capuz branco. Contudo, quando se deu conta, se viu entrando em seu primeiro carro, que ganhara no aniversário de 18 anos. Um festança fora preparada na garagem de sua casa. Naquela época, ele já namorava Mariah havia um ano. Dimítris se lembrava de quando saía com seu carro, e sabia que, infelizmente, não podia fazer nada para impedir alguns acontecimentos ruins, como aquele que presenciaria agora...
Era uma tarde de domingo, e Dimítris estava na sala, brigando com o seu pai. Ele sempre se lembrava das discussões que tinha com Parnasos, pois os olhos de ambos quando se cruzavam davam a impressão de serem idênticos. Mesmo não sendo pai e filho legítimos isso era motivo de orgulho para o grego. Ao olhar aquela cena de sua vida, começou a se sentir mal e a gritar, pois sabia como essa história o incomodava, sabia que aquilo não terminaria bem. Vendo que não adiantaria nada, ele partiu para cima dele mesmo na tentativa de impedir essa cena. Mas, para sua infelicidade e frustração, acabou novamente não conseguindo tocar ou realizar qualquer ação para impedir o que viria a seguir. Não satisfeito, Dimítris tentou arremessar alguns objetos que estavam na casa, mas não conseguia pegá-los. Quando se deu conta, estava na cena principal, e havia pedido a seu pai que o levasse para a casa da namorada, já que seu carro estava quebrado e o pai fazia questão de ele mesmo guiar o automóvel, a fim de evitar novos problemas financeiros. Então, depois da briga que Dimítris tentou impedir, o pai atendia o pedido. Foi apenas questão de tempo para que finalmente os temores do grego se tornassem realidade: já era noite e o trânsito não estava tão intenso, e, durante todo o caminho, o jovem grego pediu ao pai que parasse em um restaurante próximo para usar o banheiro. Dimítris olhava a si próprio tomando aquelas atitudes impensadas e percebeu o quanto havia sido imaturo e quantos problemas causara a seu pai. Mas o pior ainda estava por vir. Ao longe, um grupo de rapazes franceses e anarquistas, que haviam protestado em frente à Embaixada Francesa em Atenas por solidariedade aos atos de violência ocorridos na França naquele período, se aproximavam do carro de seu pai, e o grego via que os manifestantes portavam coquetéis Molotov, extremamente infláveis e perigosos. Era a sua chance de tomar uma atitude, mudar aquela situação e trazer paz à sua vida. Os jovens pareciam revoltados e determinados a destruir tudo ao redor. O Dimítris que assistia a tudo em pânico correu desesperadamente na direção dos delinquentes. Ele teria que resolver aquela situação, não poderia ver seu pai morrer novamente, ainda naquela situação, em que acompanhava tudo como se estivesse em um camarote. Ele bem que tentou, mas falhou mais uma vez e, assim, o coquetel Molotov foi lançado pelo delinquente, atingindo duas lojas de veículos atrás do carro de seu pai. O barulho foi estrondoso e o Dimítris da imagem saiu correndo do restaurante. Para seu espanto, viu os vidros da loja explodirem com as chamas, que causaram também a explosão dos vidros traseiros do carro de seu pai, atingindo-o fatalmente. Finalmente Dimítris entendera como tudo ocorrera e, para aumentar sua frustração, viu os rapazes correrem e escaparem da polícia, que nada pôde fazer para reverter aquele quadro. Mas, desta vez, Dimítris tentaria alguma coisa. Correria atrás daqueles bandidos e descobriria suas identidades e faria com que eles pagassem por seus crimes, não importando como. Pelo menos era o que ele achou que conseguiria fazer . . . . .

O que vai acontecer?

Ele conseguirá indetificar os vândalos que causaram a morte de seu pai?

Na próxima semana novidades e um tema para debatermos antes da parte 2 do capítulo!!

Obrigado e Até a Próxima:

L. S. Schulai.


11 comentários:

  1. Nossa! Está muito bom! A sorte é que falta pouco para o lançamento, hehehehehe! Que venha o resto do capítulo e depois o livro inteiro nas livrarias! Fiquei fã do Dimítris, hehehe! Parabéns, Leandro. Realmente você consegue nos prender no texto e a única coisa ruim é ter que esperar pelas respostas, Hehehehe!
    Abração!

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  2. Adorei! É uma história que "prende" o leitor do começo ao fim. Quero muito ler tudo, pois estou super curiosa pra saber o que vai acontecer de agora em diante.
    Parabéns e que você tenha muito sucesso! :)

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  3. Este comentário foi removido pelo autor.

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  4. Não vejo a hora do lançamento, vai ser muito legal!! Se o pessoal esta gostando do da história ate agora, imaginem quando o livro chegar as prateleiras.
    Que venha o lançamento e que a aventura de Dimitris começe!!

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  5. MA-RA-VI-LHA!Que curiosidade para saber o resto da história!Parabéns e sucesso.Anseio adquirir um exemplar.

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  6. Eu li todo o livro e posso dizer que muuuuuuita coisa acontece.... o bom desse livro que você não tem a mínima idéia do que vem adiante... você pensa uma coisa e acontece coisas inesperadas!!!! É um ótimo livro pois eu mesma não consegui parar de ler..... e como eu já disse para muitas pessoas.... não é pq eu sou namorada que eu estou falando isso... é pq eu realmente sou o tipo de leitora chata.... se o livro fica naquela mesma coisa o tempo todo eu paro de ler....

    então pessoal.... Segue ai a minha mensagem...

    Le,

    estou muito feliz por esse trabalho que e=vc está realizando...

    Boa sorte amor!!!

    bjuuuus...

    Juba....

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  7. gostei desse outro capitulo!!
    vai lançar qdo?????????

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  8. Adoreei ! Quero muito ver o resto (curiosidademata :B) ! É simplesmente maravilhoso ! Parabéns, muito sucesso, e acredito que vá fazer ! :)
    Beeeijos, Jessica.

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  9. Mandando bem Schulai!!!
    Há, isso me lembra dos manuscritos originais....

    Continua com o bom trabalho!
    Abraço!

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  10. Este comentário foi removido pelo autor.

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  11. ESTOU CURIOSO DEMAISS!!!!!

    Está muito boa a história, quero mais, quero mais, quero mais! XD

    Parabéns Leandro, tenho certezsa que seu livro vai ser um sucesso e mal posso esperar pra saber o que vai acontecer com Dimitris. (rsrsr)

    Forte Abraço!

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