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sexta-feira, 9 de julho de 2010

Homenagem

Boa Noite leitoras e leitores!

Bom, eu geralmente uso o meu espaço no blog para fazer publicações sobre o meu livro, sobre novidades que aconteceram em relação a publicação e até mesmo dicas para novos escritores que buscam a realização do meu sonho.

O que acontece é que dessa vez usarei o meu blog para fazer uma homenagem. Para quem não sabe no sábado passado (03/07) faleceu a minha cachorra chamada Milly com apenas 1 ano e meio de idade. Eu não sei qual é o grau de envolvimento de cada um com os animais, mas eu particularmente respeito todos e tenho um carinho muito grande pelos meus cachorros já que não os vejo apenas como animais, mas como seres vivos com desejos e sentimentos.

Não sei se felizmente ou infelizmente eu estava viajando e não presenciei seu falecimento, mas afirmo que tal acontecimento me marcou muito. Meu livro trata da morte como tema central e é engraçado que agora tão perto do lançamento eu esteja encarando o sentimento de seu acontecimento nas vidas humanas. Isso me fez pensar muito.

E com esse pensamento eu resolvi prestar uma homenagem a ela aqui com a criação de um poema de minha autoria chamado: Queria ser um cientista. Eu o criei ao som de Coldplay - The Scientist e espero que essas palavras abaixo demonstrem meus sentimentos nesses últimos dias.



Queria ser um cientista





Queria ser um cientista

Para tudo poder inventar

Para acabar com o mal do mundo

Para o impossível poder provar



Queria ser um cientista

Para os doenças poder curar

Para os mortos trazer à vida

Para as famílias pararem de chorar



Queria ser um cientista

Para a desigualdade acabar

Para ajudar os povos mais pobres

A criar um alimento barato capaz de os alimentar



Queria ser um cientista

Para o universo poder viajar

Para chegar tão perto do sol

E não ter medo de me queimar



Queria ser um cientista

Para as estrelas observar

Para ter a Lua como melhor amiga

E com ela poder desabafar



Queria ser um cientista

Para a natureza observar

Para entender o sentimento das plantas

E com os cães poder conversar



Queria ser um cientista

Para a ferida do meu coração curar

Para poder trazer de volta

As pessoas queridas que eu um dia aprendi a amar





"Se os cães não vão para o céu quando morrer quero ir para onde os cães vão" (Autor desconhecido).

Link Apresentação: http://www.megaupload.com/?d=SOIKR1EN









Bom gente. É isso.


Espero que vocês tenham gostado do poema e deixo um conselho: Aproveitem a vida e sempre que virem algum amigo ou familiar o trate com muito amor e carinho, pois amanhã ele pode não estar mais presente!

É isso. Me desculpem por tomar esse espaço para tal intuito, mas achei o mais sensato deixar uma homenagem pública que fique guardada por muitos e muitos anos! Afinal você merece Milly!


E terça feira voltamos ao ritmo normal!

Até Mais.

Leandro.



4 comentários:

  1. A Milly deixou muitas alegrias com certeza!!!!

    Le,

    achei lindo o poema... Parabéns!

    Bjus...

    JU

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  2. Sinto muito pela perda da sua cachorrinha! Eu sei bem o que é isso, pois tb perdi o meu cachorro, após algum tempo de sofrimento. Ele tinha crises horríveis de convulsão, ficou cego, até que acabou falecendo! Fiquei arrasada, pois o considerava como alguém da família!
    A morte continua sendo o maior mistério da vida e deveria ser tb a nossa maior motivação para aproveitarmos intensamente cada dia de vida que nos é presenteado!

    Um abraço, querido!

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  3. Puxa vida, Leandro! Que coisa chata. Meus sentimentos.
    Bela homenagem. Quem tem um bichinho (e o ama) sabe exatamente o que você está passando.
    Força, rapaz!
    Abraço.

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  4. Léo, meu querido, já estou seguindo o seu Blog. Desejo muito sucesso para a sua Obra e para a sua nova trajetória. Continue sendo essa pessoa maravilhosa que conheci e aprendi a gostar e admirar muito. Obrigado por existir. Sucesso! Seja Feliz!

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