A segunda Fanfic do Vale dos Anjos!

Boa noite leitoras e leitores tudo bem com vocês?

Espero que tenham gostado da Mega Promoção do Post Abaixo e que continuem participando. Ela vai até o dia 22 .

Leiam todas as instruções e participem quantas vezes quiserem

Essa semana como eu tinha prometido vim divulgar uma fanfic feita pelo meu amigo escritor Jones Viana Gonçalves.

Ele é autor do livro D.E.I.S. – Departamento Especial de Investigação Sobrenatural e escreve regularmente no site O Nerd Escritor - http://www.onerdescritor.com.br/category/autores/jones-viana-goncalves/

Para segui-lo no twitter é só adicioná-lo no seu login @Jones_Alef.

Ele leu o meu livro e resolveu por conta própria escrever um conto sobre um momento bem interessante que não é detalhado no livro. Querem ver?

Cuidado com os spoilers . . . . . . . . .



A Fanfic é sobre a primeira luta do Silvester no torneio!!!

Espero que gostem. Eu amei!!

Boa leitura e deixem seus comentários por gentileza!


Tempo X Fogo – O Primeiro combate de Silvéster

Novamente o estádio estava lotado, centenas de milhares de pessoas prontas para assistir ao segundo dia de combates do Torneio dos Céus. Na arena dois desconhecidos, nenhum dos preferidos do publico iria lutar aquela batalha. Foi só quando Spner levantou-se para apresentar os lutadores que o publico decidiu-se para quem torcer.

- Hoje tenho o prazer de convidá-los amigos – iniciou o Anjo Deus – para assistirem conosco o combate destes dois valorosos lutadores. O primeiro de nome Lucas, usuário da espada de Chronos, nasceu e cresceu no Brasil durante a Ditadura. O segundo, usuário do fogo, guerreiro do Paraíso que fora enviado as Oito Prisões em uma missão e que só agora retorna, Silvéster. – O publico se dividiu, alguns por admiração pelo guerreiro que voltara das Oito prisões, os outros querendo ver o que um usuário do poder do Tempo poderia fazer.

A redoma de proteção havia sido refeita, os dois duelistas apenas se encaravam, Lucas trazia um sorriso no rosto, esperava que fosse fácil, treinara bastante e por muito, muito tempo. Seu oponente não se movia, o olhar baixo, para o chão, mas algo nos olhos do outro chamava a atenção do brasileiro. Nenhum dos dois portavam espadas, mas quando o sinal foi dado Lucas usou seu poder natural, e com extrema velocidade apanhou a espada de seu elemento. Virou-se e com alguma surpresa percebeu que o outro sequer se movera. Seria tão fácil assim, fora tão rápido que não dera tempo para seu adversário mover-se? Não sabia ao certo.

- Acha mesmo que poderá me vencer sem ter em mão a espada do Anjo-Deus? – Gritou Lucas tentando chamar a atenção do outro, mas nada, não houve efeito, Silvéster continuava parado.

Decidido a terminar com aquilo lançou-se em carga contra o oponente, a extrema velocidade ocasionada pela aceleração do tempo ao seu redor o fez estar a frente do inimigo em alguns milésimos de segundo, teve tempo de analisar qualquer movimento, pensar no que fazer, mas não existia movimento. Um golpe preciso, perfeito de espada teria terminado o combate ali, mas Silvéster movera-se, apenas alguns centímetros, a espada cortou a roupa, mas não encontrou carne. No mesmo movimento Lucas bateu com o cabo da arma no rosto do outro fazendo-o cair de lado. Então um chute nas pernas e um novo golpe com a lâmina que desta vez encontrou o braço do inimigo.

- Não quero destruí-lo, mas preciso da vitória! – Gritou Lucas enquanto golpeava novamente, mas desta vez não encontrava mais o corpo de Silvéster, apenas cortava o ar. Parou, olhou ao redor, viu o inimigo parado voando no alto, seus olhos transformados em chamas.

Não fosse a habilidade de acelerar e retardar o tempo teria sido pego pelo ataque, uma onda de fogo varreu o local onde antes estivera, Silvéster correu, a espada do Anjo-Deus do fogo a sua espera, quando pôs a mão sobre o cabo sentiu o poder percorrer-lhe o corpo. Girou para ver Lucas parado esperando, o garoto bonzinho demais queria uma luta justa, o que certamente não aconteceria.

O tempo acelerado a sua volta e retardado a volta do inimigo, assim o garoto atacou, correu como louco vendo cada movimento de Silvéster, movimentos lentos, o outro apenas levantou a cabeça, seus olhos injetados em chamas, Lucas não entendeu o que estava por vir, nem mesmo quando sentiu o calor a sua volta, o clarão das chamas a inundar toda a redoma de proteção. O público do lado de fora que delirava com a batalha foi pego de surpresa, o ar estava em chamas dentro da arena. Por algum tempo havia apenas fumaça, até o ar varrer o interior da redoma e deixar a cena a vista de todos.

Jogado contra uma das paredes Lucas sofria as dores das múltiplas queimaduras, por pouco a batalha não foi encerrada naquela hora, pois o garoto mesmo extremamente ferido ainda conseguiu se levantar, queria uma ultima cartada, tentaria um ultimo trunfo, mas Silvéster não pensava o mesmo. Não deu tempo a ele, quando viu que o brasileiro se levantava correu para cima, a mão forte agarrada ao pescoço do inimigo levantando-o ao ar.

- Deveria ter desistido! – Foram as primeiras palavras de Silvéster na batalha e as ultimas que Lucas ouvira.

Os olhos voltaram a incandescer, Lucas sentindo o aperto fez o tempo retardar, mas era tarde, mesmo diminuindo a velocidade ao redor dos dois, no estado de fraqueza que se encontrava não conseguiria nunca escapar ao aperto. As chamas começaram a se formar lentamente, o pavor no rosto do brasileiro ao saber ver tudo acontecendo em tempo retardado, as chamas primeiro cobrindo o corpo do oponente, correndo pelo braço, incendiando o ar a volta dos dois e depois derretendo a carne de seu pescoço, o sofrimento retardado, a dor contínua sentida enquanto o fogo cobria cada centímetro de seu corpo.

Do alto todos podiam ver os dois competidores cobertos pelo fogo, então Silvéster largou seu adversário, este não chegou a cair, apenas se desfez em cinzas. O público boquiaberto não sabia o que fazer, aquilo era horrível demais, a primeira destruição do Torneio dos Céus acabara de acontecer.







Bom pessoal na semana que vem trarei outra surpresa em relação ao livro 2 ein! Aguardem . . . . .


Att,


Leandro Schulai